QUANDO A MARGEM CAPTA UM RESQUÍCIO DO CENTRO: MEMÓRIAS E REPRESENTAÇÕES CAMPONESAS SOBRE VIVÊNCIAS MODERNAS

Fernando Muratori Costa

Resumo


Este texto resulta de uma análise de dois Trabalhos de Conclusão de Curso feitos por estudantes da Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC)/Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sobre as memórias das transformações nos modos de vida e no acesso a bens, serviços e tecnologias de comunidades camponesas na região do Vale do Gurgueia, sul do Piauí. Faço aqui uma discussão a respeito da forma como os sujeitos do campo desses locais representam o momento em que passam a ter uma relação mais intensa com as produções materiais e simbólicas da modernidade global. Qual é a relação que eles passam a ter com o passado no momento em que essas irradiações da modernidade passam a estar, de alguma forma, mais presentes em seus cotidianos? E qual é a representação que eles trazem do presente? Entendo que essas questões não poderiam ter uma resposta simples ou mesmo homogênea, considerando a complexidade do fenômeno da modernidade, a forma como ela chega às comunidades camponesas e a própria heterogeneidade das memórias. Nesse sentido, neste artigo, escolhi focar naquelas construções de memória e representações que trazem ressentimentos com o passado não-integrado à modernidade e encantamento com o presente em que essa integração começa, ainda de forma incipiente, a ocorrer.


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DOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v5i3.414

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ISSN: 2448-0916.

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