TERRITORIALIDADE E CULTURA CAMPONESA: TRAJETÓRIAS EM (DES)CONSTRUÇÃO
Resumo
O modelo de desenvolvimento implementado no espaço agrário brasileiro teve como pressuposto a modernização, cujo mote seria o de que melhoraria o campo tirando-o do atraso e estabelecendo os alicerces para o progresso. Entretanto, o que não é posto em discussão são as consequências para os sujeitos do campo – a classe do campesinato – que, ao longo desse processo vem, paulatinamente, perdendo sua territorialidade, sua cultura, em função da introdução de práticas da indústria cultural, que são exógenas ao seu modo de vida, contribuindo decisivamente à sua (des)construção. Este artigo traz uma reflexão sobre as alterações sofridas nesses espaços, particularmente, no que se refere às alterações da cultura camponesa e a importância da Educação do Campo e a formação de professores como estratégias de resistência camponesa aos processos de desmonte do modo de vida camponês. O recorte territorial em que se observou algumas dessas transformações, foi a comunidade camponesa, Várzea Grande, pertencente ao município de Cristino Castro (Piauí).
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v5i3.410
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Direitos autorais 2020 Jânio Gomes de Carvalho, Sônia Maria Ribeiro de Souza
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ISSN: 2448-0916.
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