ENSINO DE HISTÓRIA E CAMBONAGEM: o ProfHistória como encruzilhada para uma educação pelo dendezeiro

Cinthia Monteiro de Araujo, Pedro Vítor Coutinho dos San

Resumo


Este artigo tem como objeto de pesquisa o Mestrado Profissional em Ensino de História/PROFHISTÓRIA Rede Nacional visto como enquanto uma encruzilhada, onde um campo de potencialidades de encantamentos se faz presente. As principais fontes da pesquisa são conversas com professoras egressas do programa realizadas, no primeiro semestre de 2021, fazendo uso da conversa como metodologia de pesquisa. O trabalho é desenvolvido a partir da crítica decolonial ao ensino de história, dialogando com o aporte conceitual de uma epistemologia das macumbas proposta pelos autores Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino. Conceitos como educação pelo dendezeiro, pesquisador cambono, cruzos, encantamento, garrinchamentos, culturas síncopes, além da Esse própria encruzilhada, são centrais para significar o PROFHISTÓRIA como espaço criativo de vida contra o desencante.   

 


Palavras-chave


Ensino de História, PROFHISTÓRIA, Decolonialidade, Encruzilhada, Cambonagem.

Texto completo:

PDF

Referências


ARAUJO, C. M. “Uma outra história possível? O saber histórico escolar na perspectiva intercultural.” In: PEREIRA e MONTEIRO (org), Ensino de História e Culturas Afro-Brasileiras e Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. pp 265-285

BITTENCOURT, C. Livro Didático e Saber Escolar 1810-1910. Belo Horizonte, Autentica, 2008.

CORTES, N. “Breve histórico do curso de História”. In Revista Phoenix, 15-2, Rio de Janeiro, 2009.

MANOEL, I. A. O ensino de História no Brasil: do Colégio Pedro II aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Univesp (online) Conteúdos e didática da História. 28 maio 2012.

MONTEIRO, A. M. F.C.; PENNA, F. A. Ensino de história: saberes em lugar de fronteira. Educação e Realidade, v. 36, p. 191-211, 2011.

RIBEIRO, T., SOUZA, R., e SAMPAIO, C. S. Conversa como metodologia de pesquisa: por que não? Rio de Janeiro: Ayvu, 2018.

SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo, Cortez, 2008. 5ª edição.

__________. A gramática do tempo. Para uma nova cultura política. São Paulo, Cortez, 2006.

SIMAS, L. A. Drible e flecha de fulni-ô. In: Revista Cult. Editora Bregantini: São Paulo. 2020. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/drible-e-flecha-de-fulni-o/

________. Garrinchamentos. In: SIMAS, L. A.; RUFINO, L.; HADDOCK-LOBO, R. Arruaças: Uma filosofia popular brasileira. 1ª ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. 111-114.

SIMAS, L. A.; RUFINO, L. Fogo no Mato: A Ciência Encantada das Macumbas. 1. ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2018. 124p .

_________. Flecha no Tempo. 1º. ed. Rio de janeiro: Mórula, 2019. 112p .

SIMAS, L. A. e VALLE, Fabrícia. Culturas de síncope. Youtube, 6 de abril de 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oFNmKy_8OTA.




DOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v7i2.588

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Direitos autorais 2022 Cinthia Monteiro de Araujo

 

 Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

 

ISSN: 2448-0916.

______________________________________________


 DRJI Indexed Journal