A descolonização do imaginário dos direitos humanos
Resumo
O presente artigo pretende fazer uma análise do imaginário social dos direitos humanos a partir da perspectiva da descolonização. Desse modo, em um primeiro momento investigaremos como reverberam os imaginários dos direitos humanos por meio do paradoxo entre cidadania e violência. Após esse levantamento, iremos analisar em perspectivas críticas da essência do papel das ONGs na construção e/ou descolonização desses direitos humanos no contexto cultural da realidade brasileira. Para isso, nos valeremos de teóricos como Paulina Chiziane, Achille Mbembe, Latouche e Castoriadis, estes dois últimos fundamentaram a própria descolonização do imaginário. Logo, a descolonização do imaginário, desenvolvida principalmente por Latouche visa tratar justamente de libertar o indivíduo das forças normalizadoras e homogeneizadoras, trazendo-o de volta à singularidade de acreditar nos ideais que os direitos humanos propagam. Iremos contrapor essa perspectiva junto a ideia do fim do humanismo perante a tecnocracia pelo conceito de megamáquina de Latouche.
Palavras-chave
Megamáquina; cidadania; pós-humanismo.
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PDFReferências
CASTORIADIS, C. Démocratie et relativisme: dévat avec le MAUSS. Paris: Mille et Une Nuits. 2010.
LATOUCHE, S. Décoloniser l'imaginaire La pensée créative contre l'économie de l'absurde. Lyon: Parangon, 2005.
ECKEL, The rebirth of politics from the spirit of morality: explaining the human rights revolution of the 1970s, in Eckel, Jan, Moyn, Samuel (eds.), The Breakthrough: Human Rights in the 1970s. Philadelphia: University of Pennsylvania Press 2014. pp. 226–261
DOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v4i3.304
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