NIETZSCHE E A QUESTÃO DOS SENTIDOS DO EU: POTÊNCIA E IMPOTÊNCIA NOS PROCESSOS INTERPRETATIVOS

Daniel Portugal

Resumo


Este trabalho analisa duas formas antagônicas de produção de sentido, tais como elas aparecem no pensamento “maduro” de Nietzsche: uma proveniente da apropriação de algo pela vontade, outra resultado da incapacidade da vontade de se apropriar de algo. Procurando compreender como essas duas formas de produção de sentido atuam na construção de um “eu”, o artigo investiga algumas relações entre os conceitos de vontade, sentido e sujeito na obra do filósofo. Por fim, como uma ilustração da discussão conceitual, apresento alguns resultados de um trabalho recente no qual mapeio formas negativas de articulação de sentidos em diferentes teorias da psique.

Texto completo:

PDF

Referências


NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Trad. P. C. de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

_________. Genealogia da moral. Trad. P. C. de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

_________. Crepúsculo dos ídolos. Trad. P. C. de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

_________. Além do bem e do mal. Trad. P. C. de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

PASCHOAL, Edmilson. Nietzsche e o ressentimento. São Paulo: Humanitas, 2014, p. 28.

PORTUGAL, Daniel B. As bestas dentro de nós. Rio de Janeiro: Áspide, 2019.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Trad. J. Barboza. São Paulo: UNESP, 2005.




DOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v5i2.382

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Direitos autorais 2020 Daniel Portugal

 

 Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

 

ISSN: 2448-0916.

______________________________________________


 DRJI Indexed Journal