A QUESTÃO DA (IM)POSSIBILIDADE DA REALIDADE EXTERIOR EM ARTHUR SCHOPENHAUER E MARTIN HEIDEGGER

Gilvanio Moreira Santos

Resumo


O artigo tem o objetivo de retomar, introdutoriamente, o “problema” da (im)possibilidade da realidade exterior à luz dos pensadores alemães Arthur Schopenhauer e Martin Heidegger. Neste, procura-se recolocar o debate da questão elencada acima, observando-se algumas nuances quanto ao problema reposto pela filosofia moderna ao mesmo tempo em que faz uma breve alusão ao período contemporâneo, isto em se tratando de um pequeno recorte apresentado pelo pensador alemão Martin Heidegger quanto à questão do absurdo de um “sujeito sem mundo” anunciado no § 43 de seu tratado Ser e Tempo (1927). Para tal, no primeiro momento abordaremos o modo como o filósofo frankfurtiano, Arthur Schopenhauer, anuncia a noção de “realidade” (Wirklichkeit), esta, segundo ele, posta para, pelo e no entendimento. Já no segundo momento, partiremos da demonstração do § 43 do tratado Ser e Tempo (GA 2) onde Heidegger apresenta sua análise fenomenológica do tal fenômeno da “realidade exterior” em confronto com uma pequena passagem da Crítica da Razão Pura do filósofo alemão, Imannuel Kant.


Palavras-chave


Realidade; Efetividade; Mundo; Representação; Dasein.

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DOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v5i1.372

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