TOTALITARISMO E DESUMANIZAÇÃO: o ser humano privado de direitos fundamentais em Hannah Arendt

Samylla de Sousa Pereira

Resumo


O presente trabalho propõe analisar como o totalitarismo desumanizou suas vítimas de forma arrasadora, deixando o homem desprovido da tutela de qualquer direito, representando assim uma ruptura no pensamento político ocidental, através da perspectiva da filósofa e pensadora política alemã Hannah Arendt. Um dos escritos mais importantes de Arendt, trata-se do livro Origens do Totalitarismo, lançado em 1951, no qual a mesma descreve os fatores que culminaram para o surgimento dos regimes totalitários no século XX. Todavia, neste estudo, será abordada a terceira e última parte da referida obra, na qual, a pensadora explana sua visão acerca do totalitarismo, sendo uma das primeiras intelectuais a discorrer sobre o tema que era tão recente no momento em que o livro foi publicado, tornando-se uma referência no mesmo. Hannah Arendt afirma que a forma totalitária de governo aniquilou a espontaneidade humana, privando o indivíduo de sua liberdade, impedindo-o de exercer a ação política, através de um partido que desumanizava suas vítimas, instaurando o terror e exercendo o domínio total sobre indivíduo, deixando-o um ser completamente apático. Porém, antes de adentrar no pensamento de Arendt, será realizado um breve apanhado sobre a história dos direitos humanos.

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DOI: http://dx.doi.org/10.52641/cadcaj.v4i2.286

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